Na última segunda-feira (10), o portal G1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para obter informações sobre a audiência de custódia do namorado da adolescente que foi detido e está à disposição da justiça. O caso ganhou repercussão após a morte da jovem de apenas 17 anos, e o delegado responsável pelo caso, Marcelo Schiebelbein, solicitou exames cadavérico, toxicológico e de conjunção carnal para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
A morte da jovem chocou a população de Santa Catarina e trouxe à tona mais uma vez a discussão sobre a violência contra a mulher. Segundo informações do delegado, a adolescente foi encontrada morta em sua residência, com sinais de violência sexual e estrangulamento. O namorado, que foi detido pela polícia, é o principal suspeito do crime.
Diante desse triste acontecimento, é importante ressaltar a importância da audiência de custódia, que é um procedimento previsto na lei brasileira que garante que toda pessoa presa em flagrante seja apresentada a um juiz em até 24 horas após a prisão. Essa medida tem como objetivo garantir os direitos fundamentais do indivíduo e evitar possíveis abusos por parte das autoridades policiais.
No caso da adolescente de Santa Catarina, a audiência de custódia será fundamental para que o juiz possa analisar as provas e decidir se o namorado da vítima deve permanecer preso ou se será concedida a liberdade provisória. Além disso, o delegado solicitou os exames para esclarecer as circunstâncias da morte da jovem, o que será de extrema importância para a investigação e para a busca por justiça.
É preciso ressaltar que a violência contra a mulher é um problema grave e que precisa ser combatido diariamente. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2020, foram registrados mais de 105 mil casos de violência doméstica em todo o país. E infelizmente, muitos desses casos terminam em tragédia, como o que aconteceu em Santa Catarina.
Por isso, é fundamental que a sociedade se una na luta contra a violência de gênero. É preciso que as mulheres sejam ouvidas e que seus direitos sejam respeitados. Além disso, é necessário que as autoridades tomem medidas efetivas para combater esse tipo de crime e garantir a segurança das mulheres.
É importante lembrar também que a violência contra a mulher não é apenas física, mas também psicológica, moral e patrimonial. E todas essas formas de violência devem ser combatidas e punidas de acordo com a lei.
Por fim, é preciso que a sociedade se conscientize de que a violência contra a mulher não é um problema individual, mas sim uma questão social que afeta a todos. É necessário que haja uma mudança de cultura, em que a mulher seja respeitada e valorizada em todas as esferas da sociedade.
Portanto, diante do triste acontecimento em Santa Catarina, é importante que a justiça seja feita e que a sociedade se una na luta contra a violência de gênero. Que a morte da jovem de 17 anos sirva como um alerta para que medidas efetivas sejam tomadas e que a violência contra a mulher seja combatida de forma incisiva. Que a adolescente seja lembrada como mais uma vítima dessa triste realidade, mas que sua morte não seja em vão e que possamos lutar por um futuro melhor, onde todas as mulheres possam viver sem medo e com seus direitos garantidos.