A taxa básica de juros Selic é um dos principais instrumentos utilizados pelo Banco Central para controlar a inflação e garantir a estabilidade econômica do país. E, atualmente, ela está em 13,25% ao ano, após o último aumento de 1 ponto percentual em março deste ano. Essa decisão foi tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em meio às incertezas políticas e econômicas que o Brasil vem enfrentando nos últimos tempos.
Mas, apesar da alta da Selic, o crédito amplo teve um crescimento forte, como apontou a ata da última reunião do Comef (Comitê de Política Econômica e Financeira) divulgada recentemente. Isso mostra que, mesmo com a elevação dos juros, o mercado de crédito continua aquecido e as pessoas estão buscando formas de financiar seus projetos e necessidades.
O aumento da taxa básica de juros é uma medida que tem como objetivo conter a inflação. Quando a Selic sobe, os juros cobrados pelos bancos também aumentam, o que faz com que as pessoas e empresas tenham mais dificuldade em obter crédito. Com menos dinheiro circulando, a tendência é que os preços sejam contidos, evitando assim uma alta descontrolada da inflação.
Apesar desse aumento, a ata do Comef apontou que o crédito amplo teve um crescimento forte, o que mostra que a economia brasileira está se recuperando e as pessoas estão confiantes em investir e consumir. Isso é um sinal positivo, já que o consumo é um dos principais motores da nossa economia.
Além disso, o endividamento das famílias também não foi afetado pelo aumento da Selic. Segundo dados do Banco Central, a taxa de endividamento das famílias brasileiras em relação à renda está em 43,3%, um patamar considerado estável e dentro da média dos últimos anos. Isso mostra que as pessoas estão conseguindo lidar com suas dívidas e ainda têm espaço para buscar novos financiamentos.
Outro fator que contribui para esse cenário é a queda da inadimplência. Com a economia se recuperando e o mercado de trabalho apresentando sinais de melhora, as pessoas estão conseguindo honrar seus compromissos financeiros. Segundo dados do Serasa Experian, a inadimplência caiu 0,5% em março deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Além disso, a ata do Comef também destacou que o crédito para empresas teve um crescimento significativo, o que é fundamental para a retomada do crescimento econômico. Com mais recursos disponíveis, as empresas podem investir em novos projetos, aumentar a produção e gerar mais empregos.
É importante ressaltar que o aumento da taxa básica de juros é uma medida temporária e necessária para garantir a estabilidade econômica do país. O Banco Central tem como objetivo manter a inflação dentro da meta estabelecida pelo governo, que é de 4,5% ao ano. E, com a economia se recuperando e a confiança do mercado sendo restabelecida, é possível que em breve a Selic volte a ser reduzida.
Portanto, é importante que os brasileiros tenham uma visão positiva em relação ao aumento da taxa básica de juros. Essa medida é necessária para garantir a saúde da nossa economia e, com o crédito amplo crescendo e o endividamento estável, é possível afirmar que estamos no caminho certo. É preciso ter confiança e continuar investindo e consumindo, pois isso é fundamental para a retomada do crescimento do país.
Em resumo, a taxa básica de juros Selic está em 13,25% ao ano e o Banco Central já indicou novo aumento de 1 ponto em mar