A sessão desta semana da Câmara de Timbó gerou polêmica nas redes sociais após um professor denunciar uma vereadora por exibir um vídeo possivelmente contendo informações não confirmadas sobre vacinação infantil. O vídeo foi exibido pela vereadora Thelma Souza Lenzi (NOVO), e o professor Caleb Clarindo – ex-candidato a vereador pelo PT – usou as redes sociais para questionar a veracidade das informações apresentadas.
A discussão começou quando a vereadora Thelma exibiu um vídeo em que uma médica afirmava que as vacinas infantis poderiam causar danos à saúde das crianças. Alegando que o vídeo era uma forma de alertar os pais sobre os possíveis riscos das vacinas, a vereadora defendeu sua posição e afirmou que estava apenas exercendo seu papel de fiscalizar e informar a população.
No entanto, o professor Caleb Clarindo, que é especialista em saúde pública, questionou a veracidade das informações apresentadas no vídeo. Em suas redes sociais, ele apontou que as vacinas são seguras e que não há evidências científicas que comprovem os supostos danos à saúde causados por elas. Além disso, ele também levantou a possibilidade de que o vídeo pudesse ser manipulado, já que não havia fontes confiáveis citadas.
A polêmica gerou uma grande repercussão nas redes sociais, com muitas pessoas se posicionando a favor e contra a vereadora. Enquanto alguns defendiam a liberdade de expressão e o direito de informar, outros criticavam a atitude da vereadora de disseminar informações não comprovadas e potencialmente prejudiciais à saúde pública.
Diante da repercussão, a vereadora Thelma se pronunciou novamente, afirmando que não tinha a intenção de causar polêmica e que apenas estava cumprindo seu papel de fiscalizar e informar a população. Ela também se desculpou caso tenha causado algum mal-entendido e afirmou que irá se retratar caso as informações apresentadas no vídeo sejam comprovadamente falsas.
No entanto, a discussão levantada pela vereadora Thelma trouxe à tona uma questão importante: a disseminação de informações falsas e não comprovadas sobre saúde. Com o avanço da tecnologia e o fácil acesso às redes sociais, é cada vez mais comum encontrar informações duvidosas e até mesmo perigosas sendo compartilhadas como se fossem verdades absolutas.
Nesse sentido, é papel dos órgãos públicos e dos representantes políticos garantir que a população tenha acesso a informações confiáveis e baseadas em evidências científicas. A disseminação de informações falsas pode trazer consequências graves, principalmente quando se trata de saúde pública. É preciso ter responsabilidade e ética ao compartilhar informações, principalmente quando se ocupa um cargo público.
Além disso, é importante que a população também tenha consciência e senso crítico para filtrar as informações que recebem. Nem tudo que é compartilhado nas redes sociais é verdadeiro, e é necessário checar as fontes e buscar informações em fontes confiáveis antes de acreditar e compartilhar qualquer conteúdo.
A polêmica gerada na Câmara de Timbó serve como um alerta para a importância de se combater a disseminação de informações falsas e não comprovadas. É preciso que os representantes políticos sejam responsáveis e atuem de forma ética, buscando sempre informar a população com base em evidências científicas e fontes confiáveis.
Em tempos de pandemia, em que a vacinação é uma das principais formas de combater o vírus, é ainda mais importante que as informações sobre vacinas sejam precisas e confiáveis. A disseminação de informações falsas pode colocar em risco a saúde de toda uma pop